Fez-se isso para retomar, para nivelar os alunos novos, ao nível do grupo que já acompanha as aulas de Iniciação Científica desde o 6º ano, bem como, para aprofundar as noções compreendidas até aqui.
O professor explicou as lógicas às quais se pretende chegar partindo de pensamentos, por assim dizer, menos lógicos até os pensamentos mais lógicos. Deste modo, partiu-se do niilismo, como sendo o ceticismo absoluto, mas que, estranhamente, não segue a sua própria "lógica"; ao atravessar uma avenida, por exemplo, céticos esperam o semáforo vermelho. Passou-se à Doxa, o conhecimento popular, e, como é tempo de Páscoa, usou-se o exemplo do chá de marcela, e de sua colheita, que acaba por unir tradição, conhecimento popular, Fé e Ciência. Chegou-se às lógicas difusas, lógicas, por assim dizer, "ilógicas", que se valem das lógicas Fuzzy, das lógicas caóticas, do efeito borboleta, proposto pelo filósofo, meteorologista e matemático estadunidense, Edward Lorenz (1917-2008). Concluiu-se com aquilo que é o projeto da disciplina, a saber, as lógicas formais, ou, por assim dizer, lógicas silogisticas e aristotélicas.
Explicou-se que, em termos de fazer Ciência, em nível de Iniciação, essas são as lógicas por nós desejadas, pois elas é que garantem conclusões válidas, e, na medida do possível, conclusões necessárias; necessárias em termos de verdade, de verdade axiomática.
![]() |
Aspecto do conteúdo abordado, durante a aula, no quadro da sala de aula! |